Pombo: Impossível – Pigeon: Impossible

14/11/2009 at 0:16 (Citações)

Culpo a Bahia por meu atraso nas postagens deste humilde blog!

A preguiça ainda não me abandonou.

Comemoro?

Enfim. Não venho tratar da preguiça ou de problemas sociais da Bahia. Venho apenas deixar um vídeo que assisti a pouco para meus leitores. Seu nome é dado ao post e é auto-explicativo:

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Dinheiro não se come

23/08/2009 at 4:11 (Citações, Discussões)

“Vou fazer um slideshow para você.
Está preparado?
É comum, você já viu essas imagens antes.
Quem sabe até já se acostumou com elas.
Começa com aquelas crianças famintas da África.
Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele.
Aquelas com moscas nos olhos.
Os slides se sucedem.
Êxodos de populações inteiras.
Gente faminta.
Gente pobre.
Gente sem futuro.
Durante décadas, vimos essas imagens.
No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto.
Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados.
São imagens de miséria que comovem.
São imagens que criam plataformas de governo.
Criam ONGs.
Criam entidades.
Criam movimentos sociais.
A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em Bogotá sensibiliza.
Ano após ano, discutiu-se o que fazer.
Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que se sucederam nas nações mais poderosas do planeta.
Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o problema da fome no mundo.
Resolver, capicce?
Extinguir.
Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em nenhum canto do planeta.
Não sei como calcularam este número.
Mas digamos que esteja subestimado.
Digamos que seja o dobro.
Ou o triplo.
Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.
Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse.
Não houve documentário, ONG, lobby ou pressão que resolvesse.
Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia. Bancos e investidores.

Como uma pessoa comentou, é uma pena que esse texto só esteja em blogs e não na mídia de massa, essa mesma que sabe muito bem dar tapa e afagar.
Se quiser, repasse, se não, o que importa?
O nosso almoço tá garantido mesmo…”

Neto, diretor de criação e sócio da Bullet, sobre a crise mundial

Post graças à: Tatiana Montesso Bonomi, por e-mail.

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Douglas Adams. Genial.

20/06/2009 at 21:19 (Citações)

Não se acostumem! Não será comum posts diários, a não ser que o meu humor esteja extremamente bom nos próximos dias, que minha imaginação esteja fluindo melhor do que o normal ou ainda que baixe um escritor.

Enfim, deixo aqui alguns trechos do livro “Até mais, e obrigado pelos peixes”, o quarto livro da série “Guia do Mochileiro das Galáxias”, escrito por Douglas Adams, que, na minha opinião, mesmo parecendo um doente mental em seus termos e maluquices, é um gênio da literatura inglesa (Que não esteja falando merda).

“Cheguei a conclusão de que uma civilização que havia perdido a cabeça a ponto de sentir a necessidade de incluir instruções de uso detalhadas em uma caixinha de palitos de dente não era mais uma civilização onde eu pudesse viver e continuar são.”

“O objetivo do pôr-do-sol à tardinha, no verão, sobretudo nos parques, é fazer os peitos das meninas pularem para cima e para baixo mais visivelmente. Estou convencido disso”

“Terra: Praticamente Inofensiva”

“O bar costumava ter uma daquelas placas penduradas na qual se lia ‘Por favor, não peça para pendurar a conta, pois um soco da boca geralmente machuca’, mas, para torná-la absolutamente precisa, fora alterada para ‘Por favor, não peça para pendura a conta, pois ter sua garganta dilacerada por um pássaro selvagem enquanto uma mão sem corpo esmaga a sua cabeça contra o bar geralmente machuca’. ”

Ah! Como queria saber escrever assim!

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